Frango vivo registra nova alta de preço em SP e MG; Boi Gordo e Suíno Vivo tem dia estável
Boi Gordo: Em SP, escalas dos frigoríficos chegam ao nível mais alto de 2015, indicador a R$ 147,92/@
Nesta última quarta-feira (4/11), nossos levantamentos indicaram que a média das escalas dos frigoríficos de SP bateu o nível mais alto de 2015 (5,88x dias úteis). Mesmo após o racionamento dos abates após meados deste ano, este fato indica que a necessidade de boiadas para as programações dos próximos dias está menor. Indicador a R$ 147,92/@, à vista.
Boi Gordo: Oferta reduzida de animais deixam preços firmes na maioria dos estados produtores
O mercado do boi gordo iniciou o dia com maior volume de negócios.
As chuvas dos últimos dias em algumas regiões produtoras fez com que aumentasse ligeiramente a oferta de gado.
Assim, diminuiu a pressão de compra das indústrias e a arroba do boi gordo teve redução de preços em quatro praças, das trinta e uma pesquisadas.
Por outro lado, a oferta reduzida de animais, de uma maneira geral, não dá condições para que ocorram quedas expressivas de preços. As cotações estão firmes em boa parte dos estados produtores.
Em São Paulo, por exemplo, a melhora das escalas não foi suficiente para ocasionar pressão de baixa, já que há dificuldade na compra de grandes lotes de animais.
As vendas de carne bovina estão lentas, mas as indústrias vêm trabalhando com estoques ajustados à demanda atual, o que mantém os preços.
Fonte: Scot Consultoria
Frango Vivo: São Paulo e Minas Gerais registram nova alta de preços nesta 4ª feira
Os preços para o frango vivo voltaram a subir em São Paulo e Minas Gerais nesta quarta-feira (04). Novamente, a alta registrada no estado mineiro foi de R$ 0,05, em que o vivo é comercializado a R$ 3,35/kg. Em São Paulo, a nova referência ficou em R$ 3,05/kg, após o acréscimo de também R$ 0,05.
Segundo informações do Avisite, em comparação com os preços praticados há um ano, na praça paulista a valorização registrada foi de 12,96%, enquanto na mineira foi de 15,79%. Seguindo a tendência histórica, novas altas devem ser registradas nestas regiões. No último fechamento, o Paraná também teve valorização nos preços médios, com negócios a R$ 2,54/kg.
De acordo com dados da Scot Consultoria, a tendência é de alta para este início do mês. “A entrada do novo mês traz ânimo para o setor, que aguarda melhora nas vendas. No curto prazo, o mercado deve retomar a firmeza”, aponta o boletim.
Por: Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas
Suíno Vivo: Após baixa de preços em RS, mercado têm dia de estabilidade nesta 4ª feira
Nesta quarta-feira (04), as cotações para o suíno vivo ficaram estáveis nas principais praças de comercialização. No último fechamento, uma nova baixa de preços foi registrada em Rio Grande do Sul, após a semana anterior ser encerrada com desvalorização em quase todas as regiões. Nos demais estados, o cenário é de estabilidade, visto que com a semana mais curta devido ao Dia de Finados na segunda-feira (02) muitas praças devem optar pela manutenção de preços.
A pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou para queda nos preços médios pagos aos suinocultores independentes, em que a referência passa de R$ 3,93/kg para R$ 3,87/kg. Estes valores representam uma baixa de 26% em relação aos preços praticados há um ano, quando o suíno vivo era negociado a R$ 4,88/kg.
Com estas quedas sendo registradas, as altas nos custos de produção voltam a se tornar preocupação aos suinocultores. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, explica que no estado o aumento nos custos chega a 23% em comparação com ano passado.
"Essa é uma preocupação porque estamos chegando ao último mês do ano onde a comercialização é forte e o preço poderia ser maior, até mesmo para compensar o ano que estamos trabalhamos com um empate técnico em relação aos custos e garantir uma remuneração ideal para se manter no primeiro trimestre do ano", explica Lorenzi..
Dados de outubro da Embrapa Suínos e Aves apontam que em setembro os custos de produção tiveram alta de 4,11% em relação a agosto, que já havia apresentado recorde. No acumulado do ano, o aumento é de 11,53%. A nutrição é o fator que mais influenciou o resultado, com uma alta de 3,96% em relação ao mês anterior.
Por: Sandy Quintans