Brasil amplia seu domínio do mercado mundial do café em 2009
No ano passado, o país exportou 30,3 milhões de sacos de 60 quilos, 3% a mais que no ano anterior em termos de volume, que renderam uma receita de US$ 4,270 bilhões, 10% menos que em 2008.
Atrás do Brasil, aparece o Vietnã, com 18% do mercado mundial, e a Colômbia, com 8% das vendas internacionais do grão.
Da variedade arábica, a de maior qualidade e valor, o Brasil ampliou suas exportações em 9%, para os 26,2 milhões de sacos, por isso que o foi responsável por 46% do mercado internacional deste tipo de café.
Segundo o diretor-geral de Cecafé, Guilherme Braga, afirmou em comunicado que o resultado de vendas foi "positivo" e que a perspectiva do comportamento dos preços e das vendas é "animador" para este ano.
"O mercado está reagindo, em firme processo de recuperação. Tanto, que no mês de dezembro de 2009 o preço médio do saco de café era de US$ 153,91, um valor que se aproxima do preço anterior à crise", sustentou Braga.
Pelas previsões do Cecafé, em 2010 o Brasil vai manter o volume de exportações de 30 milhões de sacos e as receitas ficarão entre os US$ 4,6 bilhões e US$ 4,8 bilhões.
O Conselho argumentou que, o consumo de café se manteve nos países mais afetados pela crise, como os Estados Unidos, Japão e Europa, que são os principais compradores do café brasileiro.
Em 2009, a Alemanha foi o primeiro mercado comprador com 6 milhões de sacos vendidos e registrou um aumento de 17% com relação ao ano anterior, seguido pelos Estados Unidos, que compraram 5,8 milhões de sacos, um aumento de 13%.
A Itália (2,5 milhões de sacos), Japão (2,1 milhões), Bélgica (2,1 milhões) e Espanha (0,88 milhões) foram os outros importantes clientes do Brasil. (EFE)