Café: preços continuam com queda no inÍcio da tarde desta 3ª feira (15)

Publicado em 15/10/2024 12:27 e atualizado em 15/10/2024 12:59
Mercado trabalha com volatilidade e monitorando chegada das chuvas no Brasil

O mercado cafeeiro avança no inicio da tarde desta terça-feira (15) registrando baixas nas cotações futuras nas bolsas de NY e Londres.

Perto das 12h (horário de Brasília), o vencimento de dezembro do arábica apresentava queda de 570 pontos no valor de 256,63 cents/lbp, o de março/25 registrava baixa de 535 pontos no valor de 255,20 cents/lbp, e o de maio/25 uma baixa de 555 pontos no valor de 525,95 cents/lbp.

Já o robusta trabalhava com baixa de US$ 29 no valor de US$ 4.940/tonelada no contrato de novbembro/24, uma queda de US$ 36 no valor de US$ 4.807/tonelada no de janeiro/25, e uma baixa de US$ 35 cotado por US$ 4.666/tonelada no de maio/25.

De acordo com o Inmet, a previsão de chuvas significativas para toda região Oeste e Sul do Estado nos próximos dias, que chegam durante o importante período de floração dos cafezais. Ainda assim, a previsão também aponta para a persistência de altas temperaturas, além de um potencial aumento de temporais e granizo, que podem preocupar os produtores.

Segundo informações da Bloomberg, meteorologistas preveem condições mais úmidas das Filipinas ao Vietnã até novembro, em grande parte por causa do fenômeno emergente La Niña. Porém, mais chuva pode prejudicar os esforços de recuperação no Vietnã, que em setembro foi atingido pelo Tufão Yagi, a pior tempestade a atingir o país em décadas. "A potência industrial já sofreu um golpe de 40 trilhões de dongs (US$ 1,6 bilhão) do Yagi, e as autoridades alertaram que os danos da tempestade — como fábricas inundadas e colheitas de arroz e café inundadas — podem reduzir o crescimento econômico geral deste ano" completou a publicação do portal internacional.

O Barchart já aponta a perspectiva de uma quebra de safra vinda do Vietnã. As exportações de café do Vietnã para o final da temporada 2023-2024 são estimadas em 25 milhões de sacas, queda de 10% em relação ao ano passado, e para a próxima temporada a produção deve diminuir em 5-15% neste país.

Por: Raphaela Ribeiro
Fonte: Notícias Agrícolas

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