Em semana marcada por muita instabilidade, café termina com pressão da colheita brasileira
Depois de uma semana intensa para os preços, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (7) com forte desvalorização para os preços nos terminais de Londres e Nova York. Ainda com muita incerteza em relação à oferta do produto, a movimentação dos fundos, o mercado continua "nervoso".
Setembro/24 teve queda de 845 pontos, negociado por 224,90 cents/lbp, dezembro/24 teve queda de 800 pontos, cotado por 223,60 cents/lbp, março/25 teve desvalorização de 760 pontos, valendo 222,40 cents/lbp e maio/25 teve baixa de 740 pontos, cotado por 221,15 cents/lbp.
Em Londres, o tipo robusta encerrou com queda de US$ 166 por tonelada, negociado por US$ 4128, novembro/24 teve baixa de US$ 159 por tonelada, valendo US$ 3978, janeiro/25 teve desvalorização de US$ 155 por tonelada, valendo US$ 3820 e março/25 teve baixa de US$ 139 por tonelada, cotado por US$ 3694.
No Brasil, os trabalhos de colheita avançam sem grandes problemas e de acordo com análise do site internacional Barchart, esse foi o fator de pressão para os preços nesta sexta-feira (7).
"A consultoria Safras & Mercado informou na sexta-feira que a colheita de café 2024/25 do Brasil está 29% concluída em 4 de junho, acima dos 26% do ano passado na mesma época e acima da média de 5 anos de 27%", afirma a publicação.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,58% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.320,00, Machado/MG teve baixa de 5,71%, cotado por R$ 1.320,00, Campos Gerais/MG registrou baixa de 2,56%, valendo R$ 1.330,00 e Franca/SP teve queda de 2,17%, valendo R$ 1.350,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,74% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.415,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 2,46%, valendo R$ 1.390,00.