Capital de giro do Funcafé alcança marca histórica de R$ 1,01 bi
O Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC) aprovou, em maio, a distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2024/2025. Agora, o próximo passo é a validação final pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Que também definirá a taxa máxima de juros em meados de junho. Ou seja, na ocasião do lançamento do Plano Safra. Aliás, o capital de giro do Funcafé alcançou marca histórica de R$ 1,01 bilhão.
Linhas de crédito
O encontro, que aconteceu no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e foi liderado pelo ministro Carlos Fávaro, aprovou um orçamento de R$ 6,88 bilhões. De antemão, tais recursos serão distribuídos para as seguintes linhas de crédito.
Portanto, são elas: comercialização (R$ 2,49 bilhões); custeio (R$ 1,73 bilhão). E, ainda, aquisição de café (R$ 1,61 bilhão); capital de giro (R$ 1,01 bilhão. E, por fim, recuperação de cafezais (R$ 30 milhões).
Capital de giro do Funcafé
Aliás, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) defendeu o remanejamento dos recursos ociosos para a linha de crédito para capital de giro. Isto é, principal linha destinada à indústria. Ao final das deliberações, pois, com o apoio de representantes do setor público e privado, venceu a proposta apresentada pela ABIC.
Dessa forma, a marca histórica de R$ 1,01 bilhão foi alcançada. Graças ao pleito da entidade, a princípio, a linha de capital de giro foi a que mais cresceu em termos percentuais.
“A ABIC, sempre defendendo o melhor para a cadeia cafeeira, apresenta dados e defende que a linha de capital de giro do Funcafé tenha sempre mais recursos. Com o apoio de todos os membros do CDPC, conseguimos alcançar esse valor histórico que irá beneficiar os industriais. É uma importante vitória para o nosso setor”, celebra Celírio Inácio, diretor executivo da ABIC.
Acima de tudo, vale lembrar que a ABIC, em 2021, conquistou a isonomia da taxa de juros no âmbito do Funcafé. Reduzindo, sobretudo, a taxa máxima de juros para a indústria de torrefação. E ainda retirou o setor do topo do pódio dos que arcavam com os maiores juros entre os beneficiários do Funcafé.
Pesquisa e promoção do café brasileiro
Primordialmente, outra importante aprovação que o CDPC realizou durante o encontro foi a alocação de R$ 31,1 milhões do Funcafé para financiar pesquisas. Além de estatísticas e a promoção do café brasileiro.
Do total, a Embrapa Café receberá, desse modo, R$ 17,6 milhões para investir em pesquisa e capacitação de técnicos. Por outro lado, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI) ficarão com R$ 9,02 milhões. Isso para sistematizar processos, inclusive para modernizar o levantamento de safra.
Após décadas sem recursos do Funcafé aplicados na promoção da imagem do café, conquistaram R$ 4,6 milhões para usar no marketing do café nos mercados interno e externo.