Estoques na ICE pressionam café, mas preocupação com oferta limita baixas
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (20) com desvalorização técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/24 teve queda de 65 pontos, negociado por 182,40 cents/lbp, julho/24 teve desvalorização de 40 pontos, cotado por 181,40 cents/lbp, setembro/24 teve baixa de 45 pontos, negociado por 181 cents/lbp e dezembro/24 teve queda de 45 pontos, cotado por 180,50 cents/lbp.
O mercado teve um dia de queda com pressão dos estoques certificados na ICE, que registraram o maior nível dos últimos sete meses, com 544.766 sacas.
"As chuvas recentes no Brasil estão abaixo da média e sustentam os preços do café. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil recebeu 6,6 mm de chuva na semana passada, ou 16% da média histórica", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, apesar dos altos e baixos, analistas afirmam que o cenário é positivo para o produtor de café. O clima ajuda no desenvolvimento da safra 24, os preços estão em patamares positivos e a relação de troca também é favorável. Além disso, as preocupações com a Ásia continuam no radar e também ajudam a sustentar os preços.
No Brasil, o mercado físico teve um dia de estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,98% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.010,00 e Franca/SP teve queda de 0,97%, negociado por R$ 1.020,00.
Em Londres, o tipo conilon também teve um dia de desvalorização. Maio/24 teve queda de US$ 39 por tonelada, valendo US$ 3315, julho/24 registrou queda de US$ 39 por tonelada, cotado por US$ 3221, setembro/24 teve baixa de US$ 37 por tonelada, negociado por US$ 3150 e novembro/24 teve desvalorização de US$ 35 por tonelada, cotado por US$ 3075.