Direções opostas: Arábica tem dia de ajustes, enquanto robusta volta avançar mais de US$ 30 por tonelada
A semana começou com variações negativas para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No sentindo oposto, o robusta avançou no terminal de Londres ainda com suporte nas preocupações com a Ásia.
Sem novidades nos fundamentos para o arábica, o mercado continua monitorando as condições climáticas no Brasil, estoques certificados e demanda pelo grão. Por aqui, especialistas afirmam que não há previsão de mudança no médio prazo. A volatilidade deve permanecer e boas oportunidades podem surgir até que a colheita comece no Brasil.
Maio/24 teve queda de 120 pontos, negociado por 181,75 cents/lbp, julho/24 teve baixa de 105 pontos, cotado por 180,60 cents/lbp, setembro/24 teve desvalorização de 110 pontos, valendo 180,25 cents/lbp e dezembro/24 teve queda de 120 pontos, cotado por 179,85 cents/lbp.
Em Londres, maio/24 avançou US$ 35 por tonelada, cotado por US$ 3343, julho/24 teve alta de US$ 34 por tonelada, negociado por US$ 3245, setembro/24 avançou US$ 33 por tonelada, negociado por US$ 3172 e novembro/24 teve alta de US$ 32 por tonelada, valendo US$ 3094.
"O café robusta ampliou na segunda-feira os ganhos com a perspectiva de um déficit global, depois que o Marex Group Plc previu um déficit global de café robusta em 2024/25 de -2,7 milhões de sacas devido à produção reduzida no Vietnã", destacou a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,79% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.020,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,49%, valendo R$ 1.010,00, Machado/MG teve queda de 0,98%, cotado por R$ 1.015,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,47% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.060,00, Guaxupé/MG manteve a negociação por R$ 1.061,00, Patrocínio/MG manteve a negociação por R$ 1.045,00 e Campos Gerais/MG manteve por R$ 1.084,00.