Arábica tem estabilidade, mas conilon avança mais de 1% com preocupação no Vietnã
O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta terça-feira (12) com ajustes técnicos para os preços. O mercado monitora as condições climáticas no Brasil e também lida com a informação de que o país exportou 4,3 milhões de sacas no mês passado. O dado foi divulgado ontem pelo Cecafé.
Por volta das 09h21 (horário de Brasília), março/24 tinha alta de 10 pontos, negociado por 184,20 cents/lbp, maio/24 era negociado por 184,10 cents/lbp - sem variações, julho/24 tinha queda de 25 pontos, valendo 181,90 cents/lbp e setembro/24 tinha queda de 5 pontos, cotado por 183,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon abriu com expressiva valorização, apesar da safra acontecendo no Vietnã, a preocupação com a oferta global do produto continua dando suporte aos preços.
Março/24 tinha alta de US$ 56 por tonelada, valendo US$ 2681, maio/24 tinha alta de US$ 47 por tonelada, cotado por US$ 2629, julho/24 tinha alta de US$ 41 por tonelada, negociado por US$ 2589 e setembro/24 tinha alta de US$ 31 por tonelada, negociado por US$ 2542.
EXPORTAÇÃO
Segundo o boletim mensal estatístico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país embarcou 4,329 milhões de sacas de 60 kg do produto em novembro passado, apresentando um crescimento de 15,4% sobre os 3,750 milhões registrados no mesmo mês de 2022. A receita cambial, contudo, recuou 10,2% no mesmo intervalo comparativo, descendo para US$ 810,4 milhões.