Monitorando economia global e clima no Brasil, arábica tenta avançar em Nova York
O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta quarta-feira (11) estendendo os ganhos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Ontem, o mercado teve suporte no câmbio diante das preocupações com conflito entre Israel e o grupo Hamas.
"Os cafeicultores estão retraídos, vendendo apenas o necessário para terem “caixa” suficiente para cumprir seus compromissos mais próximos", acrescenta o Escritório Carvalhaes, ressaltando que apasar da valorização, os negócios continuam com ritmo lento.
Além dos conflitos, o mercado segue monitorando as condições climáticas no Brasil que até o momento se mostram favoráveis para o desenvolvimento do próximo ciclo. As preocupações com as temperaturas, no entanto, continuam no radar.
O mercado também volta a operar com valorização depois dos dados de exportação do Brasil, divulgados ontem pelo Cecafé. O país exportou 3,294 milhões de sacas de 60 kg de todos os tipos de café em setembro, o que implica queda de 5,3% em relação aos 3,480 milhões registrados em idêntico mês de 2022.
Por volta das 09h06 (horário de Brasília), dezembro/23 tinha alta de 135 pontos, negociado por 148,85 cents/lbp, março/24 tinha valorização de 120 pontos, valendo 149,65 cents/lbp, maio/24 tinha alta de 115 pontos, cotado por 150,40 cents/lbp, julho/24 tinha alta de 110 pontos, valendo 151,15 cents/lbp e setembro/24 tinha alta de 100 pontos, cotado por 151,85 cents/lbp.
Em Londres, o tipo conilon abriu com estabilidade. Janeiro/24 tinha alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 2250, março/24 tinha alta de US$ 2 por tonelada, cotado por US$ 2200, maio/24 tinha valorização de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 2185 e julho/24 tinha alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2176.