Em dia positivo, arábica avança mais de 400 pontos em Nova York e confirma volatilidade esperada

Publicado em 19/05/2023 12:36
No caso do conilon, preocupação com oferta restrita volta ao radar do mercado

O mercado futuro do café arábica segue operando com valorização expressiva para os principais contratos no pregão desta sextta-feira (19) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

O café recupera parte das baixas dos últimos dias, mesmo com as condições do tempo favorecendo o avanço da colheita no Brasil. Não há novidades nos fundamentos, mas de acordo com analistas, o mercado continuará no "sobe e desce" até que a safra brasileira comece a entrar no mercado. A Conab estimou a produção em 54 milhões de sacas. 

Por volta das 12h27 (horário de Brasília), julho/23 tinha alta de 445 pontos, negociado por 191,10 cents/lbp, setembro/23 tinha valorização de 400 pontos, valendo 188,40 cents/lbp, dezembro/23 tinha alta de 390 pontos, cotado por 186,25 cents/lbp e março/24 tinha alta de 280 pontos, valendo 185,40 cents/lbp. 

Em Londres, o tipo conilon também opera com valorização. Julho/23 tinha alta de US$ 42 por tonelada, negociado por US$ 2583, setembro/23 tinha alta de US$ 33 por tonelada, negociado por US$ 2531, novembro/23 tinha alta de US$ 29 por tonelada, negociado por US$ 2487 e janeiro/24 tinha alta de US$ 36 por tonelada, valendo US$ 2460.

No caso do conilon, é importante lembrar que o mercado tem grande preocupação com a oferta do Vietnã, mais restrita no ciclo atual e também com as chuvas na Indonésia que pode vir a diminuir a produção no terceiro maior produtor de conilon do mundo. 
 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Vietnã é pouco participativo e robusta volta a ganhar mais de 2% em Londres
Cecafé participa de reunião de alinhamento do Governo para atendimento ao EUDR
Temporada de furacão na América Central, safra no BR, estoques e impactos no Vietnã; entenda oscilação intensa no café
Sistema de irrigação custeado pelo Governo de MT garante produção de café em Colniza
Mapa define linhas de crédito e destina R$ 6,88 bilhões para o Funcafé