Acompanhando avanço dos trabalhos no Brasil, café tem dia apenas com ajustes nos preços em NY
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (10) com desvalorização técnica para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Julho/23 teve queda de 55 pontos, negociado por 185,95 cents/lbp, setembro/23 teve baixa de 50 pontos, cotado por 183,70 cents/lbp, dezembro/23 teve queda de 65 pontos, valendo 181,70 cents/lbp e março/24 teve queda de 75 pontos, valendo 181,50 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon teve altas técnicas neste pregão. Julho/23 avançou US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 2481, setembro/23 teve alta de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 2460, novembro/23 teve alta de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 2423 e janeiro/24 avançou US$ 16 por tonelada, negociado por US$ US$ 2396.
"O café arábica recuou ligeiramente na quarta-feira devido a especulações de que as previsões de seca no Brasil na próxima semana devem ajudar a acelerar o ritmo da colheita de café no país", destacou a análise do site internacional Barchart.
Por aqui, em algumas áreas a maturação apresenta irregularidade, o que impede avanço rápido da safra 23, participando do mercado a medida que precisa fazer caixa. As previsões climáticas continuam indicando a permanência de tempo firme, o que deve acelerar os trabalhos no campo.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,48% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.055,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,94%, valendo R$ 1.070,00, Patrocínio/MG teve alta de 0,98%, negociado por R$ 1.030,00, Machado/MG teve alta de 1,45%, negociado por R$ 1.050,00, Campos Gerais/MG teve alta de 0,93%, valendo R$ 1.090,00 e Franca/SP teve valorização de 1,87%, negociado por R$ 1.090,00.