Café mantém atenção no Brasil e cai pelo 4º dia consecutivo em Nova York
O mercado futuro do café arábica segue estendendo as baixas para os principais contratos na manhã desta quinta-feira (30) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
O mercado segue pressionado pela aproximação da safra brasileira e também pela incerteza no consumo diante da inflação na Europa, importante destino do café brasileiro. As negociações que já estavam mais lentas, são ainda menos expressivas nesta semana. Desde segunda-feira o café arábica recua em Nova York.
"Nos fundamentos as notícias continuam as mesmas: Enquanto todos os números que chegam ao mercado apontam para uma produção mundial abaixo do consumo global, estoques pequenos e em queda, com o consumo mundial em alta, as atenções dos operadores do mercado permanecem firmemente voltadas para a aproximação dos trabalhos de colheita da nova safra brasileira de café e para as diversas estimativas privadas das safras brasileiras de café deste ano e de 2024", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 08h51 (horário de Brasília), maio/23 tinha queda de 125 pontos, negociado por 168,50 cents/lbp, julho/23 tinha baixa de 125 pontos, cotado por 167,70 cents/lbp, setembro/23 tinha baixa de 160 pontos, negociado por 166,15 cents/lbp e dezembro/23 tinha baixa de 105 pontos, valendo 165,50 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o conilon voltou a operar no positivo diante da preocupação com a oferta do produto. Maio/23 tinha alta de US$ 19 por tonelada, negociado por US$ 2189, julho/23 tinha alta de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 2149, setembro/23 tinha alta de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 2113 e novembro/23 tinha valorização de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 2074.