Após alta nas exportações de Honduras, café estende baixas em NY nesta 6ª feira
O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta sexta-feira (3) com novas baixas para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café é pressionado pelos números de exportação de Honduras, que indicou alta de 32% nos embarques, o que aliviaria a preocupação com a oferta global do produto. Vale lembrar que o país sempre foi o maior fornecedor de cafés certificados da ICE.
Por volta das 09h13 (horário de Brasília), maio/23 tinha queda de 315 pontos, valendo 179,05 cents/lbp, julho/23 tinha queda de 275 pontos, cotado por 178,65 cents/lbp, setembro/23 tinha baixa de 255 pontos, valendo 177,20 cents/lbp e dezembro/23 tinha queda de 255 pontos, cotado por 175,15 cents/lbp.
No Brasil, o setor absorve os dados de consumo interno, que segundo a ABIC teve queda de 1,01% no ano passado. Este volume representa 41,8% da safra de 2022, que foi de 50,9 milhões de sacas, segundo a Conab. Com esse volume, o Brasil se mantém como segundo maior consumidor de café do mundo, ficando aproximadamente 4.7 milhões de sacas dos Estados Unidos.
Além disso, o setor monitora a pausa nas chuvas constantes nas principais áreas de produção, com a expectativa que o produtor consiga avançar com os tratos culturais, atrasados por conta do excesso de água das últimas semanas.