Café tem ligeiros ganhos nas cotações em NY e Londres, baseados no clima e estimativa de safra
Leves ganhos nas cotações marcaram a abertura do mercado o café na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e na Bolsa de Londres nesta terça-feira (20). Informações que partem do Escritório Carvalhaes dão conta de que segue o confronto de narrativas sobre o tamanho da próxima safra no Brasil.
"Parte dos operadores e analistas no exterior está trabalhando com o cenário de que em 2023, o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, terá uma safra de arábica com números de produção próximos aos das safras 2021 e 2022. No entanto, sempre aparecem vozes no mercado internacional (e algumas aqui no Brasil) falando em uma grande safra brasileira de café no próximo ano", informou em reporte Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do Escritório Carvalhaes.
Carvalhaes ainda complementa, pontuando que "os interesses envolvidos são grandes e continuaremos ouvindo muitas “estimativas” sobre a próxima safra brasileira de café, e enfrentando muito “sobe e desce” nas cotações do café na ICE em NY".
Em Nova York, por volta de 08h27 (Horário de Brasília), o contrato Março/23 tinha alta de 115 pontos, negociado por 165,45 cents/lbp, maio/23 aumentava 80 pontos, valendo 165,30 cents/lbp, julho/23 registrava ligeiro aumento de 25 pontos, cotado por 165,00 cents/lbp e setembro/23 registrava aumento de 40 pontos, negociado por 164,95 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon tinha o contrato março/23 registrando leve alta de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 1860, maio/23 teve aumento de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1826, julho/23 teve valorização de US$ 3 por tonelada, cotado em US$ 1815, enquanto o vencimento de setembro/23 teve incremento US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1807.