Lavouras de arábica são atingidas por granizo no Sul de Minas Gerais

Publicado em 07/11/2022 16:41 e atualizado em 07/11/2022 17:36
Produtora conta que a chuva foi intensa, mas rápida, durando cerca de 8 minutos; prejuízos ainda serão levantados

Confirmando as previsões de chuvas intensas, lavouras de café arábica foram novamente atingidas por granizo na tarde desta segunda-feira (7) no Sul de Minas Gerais. 

De acordo com as primeiras informações da produtora Elissandra Rosa Rodrigues de Souza, a chuva foi intensa, mas rápida, durando cerca de 8 minutos. As imagens das pedras voltaram a impressionar nas redes sociais. 

De acordo com ela, no município de Nova Resende várias propriedades foram atingidas pela chuva desta tarde. Os impactos, no entanto, ainda não foram avaliados nessas áreas. A produtora conta ainda que uma das áreas afetadas tinha expectativa de produzir aproximadamente 20 sacas por hectare.

"Daqui um ou dois dias que a gente vai ver o estrago. Mas a do meu sogro seria mais, de 30 sacas por hectare, e a dele, que fica do meu lado teve mais chuva de pedra. A dele teve mais estrago e com certeza vai produzir menos", relatou ao Notícias Agrícolas. 


O setor de café, inclusive a Bolsa em Nova York, está operando na expectativa de uma recuperação na produção de arábica para o ano que vem. Os preços, inclusive, há mais de duas semanas recuam forte e travam o mercado.

Por aqui, o produtor quase não opera justamente porque está esperando para entender melhor qual o tamanho da próxima produção. No caso das lavouras de Elissandra, a área, devido sula altitude, não foi atingida pela geada do ano passado, mas em contrapartida sentiu de forma severa a seca dos últimos dois anos. 

A previsão do tempo para os próximos dias continuam indicando muita chuva para Minas Gerais. Os volumes podem ultrapassar os 40mm em algumas áreas e devido às altas temperaturas da primavera não estão descartados risco de mais queda de granizo, condição que é característica da estação. 

Veja vídeos enviados ao Notícias Agrícolas: 


 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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