Café encerra 6ª feira pressionado pela oferta e cai mais de 200 pontos em Nova York
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (2) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/22 tinha queda de 370 pontos, negociado por 232,65 cents/lbp, março/23 tinha baixa de 365 pontos, cotado por 222,10 cents/lbp, maio/23 teve baixa de 370 pontos, valendo 218,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de estabilidade. Novembro/22 teve queda de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2223, janeiro/23 teve queda de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 2215, março/23 teve queda de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2190.
O mercado do café teve um dia de pressão depois que a Instituto do Café da Costa Rica divulgou que as exportações do país tiveram alta de 5,3% para 103.367 sacas.
Segundo analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, os fundamentos continuam sólidos para preços, sobretudo pelas condições climáticas no Brasil. "A Maxar Technologies disse na segunda-feira passada que as condições climáticas do La Nina devem durar até o final do ano, o que sugere chuvas abaixo do normal para o Brasil até o final do ano. Isso agravaria as condições de seca e estressaria ainda mais as lavouras de café do Brasil", destacou a análise do site Barchart.
No Brasil, o dia foi marcado por ajustes nos preços nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,48% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.330,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,75%, valendo R$ 1.3200,00, Machado/MG teve queda de 2,05%, cotado por R$ 1.430,00, Varginha/MG teve queda de 0,74%, negociado por R$ 1.350,00 e Franca/SP teve baixa de 1,45%, valendo R$ 1.360,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,47% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.404,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,70%, valendo R$ 1.410,00, Varginha/MG teve baixa de 2,78%, negociado por R$ 1.400,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 2,09%, valendo R$ 1.408,00.