Café volta a ter queda, mas preocupação com oferta pode limitar baixas
O mercado futuro do café arábica voltou a operar com desvalorização nas principais referências no pregão desta quinta-feira (1º) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado do café continua tendo suporte nas preocupações com a oferta mais restrita do produto. Na véspera, os contratos encerraram o dia com ajustes técnicos mesmo em um dia de valorização para o dólar.
Por volta das 09h19 (horário de Brasília), dezembro/22 tinha queda de 190 pontos, negociado por 233,35 cents/lbp, março/23 tinha queda de 195 pontos, valendo 226,65 cents/lbp, maio/23 tinha baixa de 190 pontos, cotado por 223,10 cents/lbp e julho/23 tinha queda de 185 pontos, valendo 220,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o conilon também abriu com queda. Novembro/22 tinha queda de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 2232, janeiro/23 tinha queda de US$ 19 por tonelada, cotado por US$ 2219, março/23 tinha queda de US$ 18 por tonelada, valendo US$ 2196 e maio/23 tinha baixa de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 2200.
A Organização Internacional do Café (OIC) informou que as exportações globais de café em julho caíram -6,6% para 10,12 milhões de sacas, e as exportações totais de outubro a julho caíram -0,3% para 108,8 milhões de sacas. No Brasil, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (31) pela Cooperativa Central Cooperativa Central de Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais (Coccamig) com atuação no Sul de Minas Gerais, Matas de Minas e Cerrado Mineiro, a produção da safra 22 está 16% menor que o volume registrado em 2021. Quando se compara com 2020, último ano de bienalidade positiva para o Brasil, a queda é ainda mais expressiva com 53% a menos.