Café tem dia mais tranquilo e encerra apenas com ajustes técnicos em NY e Londres

Publicado em 31/08/2022 17:14
Produção do BR dá suporte mesmo em dia de valorização para o dólar

O mercado futuro do café arábica teve um dia de poucas variações para os preços nas bolsas de Nova York e Londres nesta quarta-feira (31). 

Dezembro/22 teve alta de 5 pontos, negociado por 235,25 cents/lbp, março/23 teve queda de 20 pontos, valendo 228,60 cents/lbp, maio/23 teve queda de 25 pontos, cotado por 225 cents/lbp e julho/23 teve queda de 35 pontos, valendo 221,90 cents/lbp. 

Em Londres, o conilon também encerrou com estabilidade. Novembro/22 teve queda de US$ 11 por tonelada, negociado por US$ 2250, janeiro/23 teve queda de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 2238, março/23 teve baixa de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2214 e maio/23 teve queda de US$ 7 por tonelada, cotado por US$ 2207. 

"Os preços do arábica na quarta-feira se recuperaram das perdas iniciais e subiram um pouco, e o conilon se recuperou de seus piores níveis com sinais de menor oferta global de café", destacou a análise do site internacional Barchart. 

Ainda de acordo com a publicação, a Organização Internacional do Café (OIC) informou que as exportações globais de café em julho caíram -6,6% para 10,12 milhões de sacas, e as exportações totais de outubro a julho caíram -0,3% para 108,8 milhões de sacas.

No financeiro, o dia foi de alta para o dólar operou com valorização durante todo o pregão, alta de 1,73% e cotado na casa dos R$ 5,20. Os fundamentos sólidos para o café sustentam as cotações de café. A preocupação com a oferta brasileira continua no radar do mercado. 

A safra de café arábica do Brasil está na reta final na principal área de produção do país. De acordo com dados divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pela Cooperativa Cooxupé, a colheita estava nem 91,01% até o último dia 26 de agosto. 

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (31) pela Cooperativa Central Cooperativa Central de Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais (Coccamig) com atuação no Sul de Minas Gerais, Matas de Minas e Cerrado Mineiro, a produção da safra 22  está 16% menor que o volume registrado em 2021. Quando se compara com 2020, último ano de bienalidade positiva para o Brasil, a queda é ainda mais expressiva com 53% a menos. 

No Brasil, o mercado físico teve suporte no dólar e teve um dia de valorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,74% em Guaxupé/MG, negociado por r$ 1.355,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,75%, cotado por R$ 1.340,00, Patrocínio/MG teve valorização de 0,75%, negociado por R$ 1.350,00, Machado/MG teve alta de 2,82%, cotado por R$ 1.460,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.380,00. 

O tipo cereja descascado teve alta de 0,78% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.430,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,70%, negociado por R$ 1.430,00, Patrocínio/MG teve alta de 0,72%, negociado por R$ 1.400,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,35%, negociado por R$ 1.443,00. 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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