Problemas na China afetando logística e consumo voltam ao radar e café tem desvalorização nesta 3ª feira
O mercado futuro do café arábica voltou a operar com desvalorização para os principais contratos no pregão desta terça-feira (24) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Com as baixas deste pregão, o café segue devolvendo os ganhos da semana passada com a tensão da onda de frio em atuação nas áreas cafeeiras do Brasil.
Os problemas logísticos voltam ao radar do mercado. A preocupação com os casos de Covid-19 na China acende alerta em relação à demanda de café. ". As preocupações com a demanda global estão pesando nos preços do café com a guerra na Ucrânia e os bloqueios pandêmicos na China. Além disso, a Starbucks disse na segunda-feira que deixaria a Rússia completamente, citando os ataques "horríveis" da Rússia à Ucrânia", destaca a análise do site internacional Barchart.
Por volta das 13h03 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 385 pontos, negociado por 211,95 cents/lbp, setembro/22 tinha queda de 375 pontos, valendo 212,30 cents/lbp, dezembro/22 tinha baixa de 360 pontos, cotado por 212,10 cents/lbp e março/23 tinha desvalorização de 360 pontos, cotado por 211,35 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon tinha desvalorização técnica. Julho/22 registrava baixa de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 2031, setembro/22 tinha queda de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2035, novembro/22 tinha queda de US$ 9 por tonelada, cotado por US$ 2028 e janeiro/23 tinha baixa de US$ 12 por tonelada, negociado por US$ 2019.