Café: Cenário de incerteza com guerra volta ao radar e arábica tem novas baixas nesta 5ª feira

Publicado em 03/03/2022 12:29

O mercado futuro do café arábica voltou a cair mais de 1% no pregão desta quinta-feira (3) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O setor seguem apreensivo em relação ao consumo de café na Europa, já que Rússia e Ucrânia ainda não entraram em acordo e a guerra persiste.

As cotações recuam mesmo após a Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC) divulgou que a produção da Colômbia registrou nova queda em fevereiro, além de mostrar redução nas exportações colombianas. 

Por volta das 12h17 (horário de Brasília), maio/22 tinha queda de 410 pontos, negociado por 225,10 cents/lbp, julho/22 tinha queda de 455 pontos, cotado por 223,60 cents/lbp, setembro/22 tinha desvalorização de 460 pontos, valendo 222,40 cents/lbp e dezembro/22 tinha baixa de 445 pontos, valendo 220,80 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon segue operando próximo da estabilidade. Maio/22 tinha queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2017, julho/22 registrava queda de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 1997, setembro/22 tinha baixa de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1197 e novembro/22 também era negociado por US$ 1997, com baixa de US$ 5 por tonelada. 

RÚSSIA X UCRÂNIA 

Segundo informações publicadas pela Agência Reuters, as negociações entre os dois países foram iniciadas, e a agenda da delegação ucraniana é chegar a um acordo para um cessar-fogo imediato e para o estabelecimento de corredores humanitários para permitir que os civis deixem a linha de frente do conflito, disse um conselheiro presidencial ucraniano nesta quinta-feira.

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Safra andando bem no Brasil e Nova York operando com desvalorização nesta 4ª feira
Café/Cepea: Preços encerram junho em alta
Café canéfora fecha junho em valor recorde no Brasil em plena colheita, aponta Cepea
Café: Arábica e robusta voltam a olhar para a mesma direção e têm ajustes positivos
Café: Volatilidade é mantida e Nova York volta a ultrapassar 225 cents/lbp