La Niña favorece excesso de chuva e Colômbia tem queda de 16% na produção de arábica em fevereiro
Segundo dados divulgados na manhã desta quinta-feira (3) pela Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC), a produção de café arábica na Colômbia recuou 16% no mês de fevereiro. A produção no mês passado foi de 928.000 mil sacas, em fevereiro de 2021 o volume foi de 1,1 milhão de sacas.
Pelo segundo mês consecutivo a FNC reporta que as condições climáticas adversas vêm impactando a produção no país vizinho. Com a influência do La Niña, a chuva em excesso prejudica as condições das lavouras no segundo maior produtor de café arábica do mundo. Continua chovendo no país, o que aumenta as preocupações para a produção dos próximos meses.
No acumulado do ano a produção colombiana está em 1,8 milhões de sacas, 18% a menos do que o observado no mesmo período anterior com quase 2,2 milhões de sacas. "E até agora no ano cafeeiro (outubro de 2021 a fevereiro 2022), a produção ultrapassou 5,3 milhões de sacas, 19% menos em comparação com mais de 6,5 milhões de sacas produzidas no mesmo período anterior", afirma a publicação.
Nos últimos 12 meses (março de 2021 a fevereiro de 2022), a produção registrada caiu 13% para quase 12,2 milhões de sacas de 60 kg de mais de 14 milhões de sacas produzido um ano antes.
Exportação recua 23 em fevereiro
O reporte trouxe também que as exportações de café no país registraram queda de 23% no mês passado, com 980.000 sacas de 60 quilos. Em fevereiro do ano passado o volume foi de 1,3 milhões de sacas.
No acumulado do ano, as exportações caíram 14%, para pouco mais de 2 milhões sacas das mais de 2,3 milhões de sacas exportadas um ano antes.Nos últimos 12 meses (março 2021-fevereiro 2022), as exportações caíram 5%, para 12,1 milhões de sacas de 60 kg das mais de 12,7 milhões de sacas exportadas no mesmo período anterior.
"E no ano cafeeiro (outubro de 2021 a fevereiro de 2022), as exportações de café ultrapassou 5,3 milhões de sacas de 60 kg, 11% a menos em relação aos quase 6 milhões de sacas exportadas um ano antes", afirma a FNC.