Café: Arábica e conilon recuperam parte das baixas e sobem nesta 3ª feira

Publicado em 25/01/2022 09:01
Fundamentos continuam sólidos, mas financeiro pode pesar nas cotações

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta terça-feira (25) se recuperando das baixas das últimas sessões, com valorização acima de 200 pontos para os principais contratos. O café abriu a semana recuando forte em Nova York e na Bolsa de Londres, mas segundo analistas os fundamentos para os preços continuam sólidos e o mercado tem sido mais influenciado pelas questões externas, como por exemplo, petróleo, dólar e Covid-19. 

"A escalada maior do mercado da perda potencial de 2022 já aconteceu, mas o mercado vai continuar firme porque tem pouco café disponível", afirma o analista Gil Barabach em entrevista ao Notícias Agrícolas. 

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Por volta das 08h54 (horário de Brasília), março/22 tinha alta de 290 pontos, negociado por 235,85 cents/lbp, maio/22 tinha alta de 285 pontos, negociado por 236,10 cents/lbp, julho/22 tinha valorização de 210 pontos, cotado por 234,65 cents/lbp e setembro/22 tinha alta de 225 pontos, valendo 233,95 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também voltou a subir neste pregão. Março/22 tinha alta de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2211, maio/22 tinha valorização de US$ 11 por tonelada, cotado por US$ 2177, julho/22 tinha alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 2164 e setembro/22 tinha alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2162. 

MERCADO INTERNO - ÚLTIMA SESSÃO

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,67% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.480,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,68%, valendo R$ 1.460,00, Varginha/MG teve baixa de 1,32%, valendo R$ 1.490,00 e Franca/SP teve queda de 0,66%, valendo R$ 1.500,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 0,63% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.570,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,65%, valendo R$ 1.540,00, Varginha/MG teve baixa de 0,62%, cotado por R$ 1.590,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 0,64%, valendo R$ 1.552,00. 

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Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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