Conilon encerra com valorização e suporte nos problemas Vietnã; Brasil tem dia de estabilidade
O mercado futuro do café conilon abriu a semana mantendo o cenário de valorização para as principais referências na Bolsa de Londres. "Os preços do conilon continuam apoiados na preocupação de que os bloqueios de pandemia no Vietnã reduzirão as exportações de café do país", destacou a análise do site internacional Barchart.
Nesta segunda-feira (6), o contrato com vencimento em novembro/21 teve alta de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 2082, janeiro/22 teve valorização de US$ 16 por tonelada, cotado a US$ 2041, março/22 teve alta de US$ 16 por tonelada, cotado a US$ 1993 e maio/22 teve valorização de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1979.
O primeiro-ministro do Vietnã recentemente reforçou as restrições à pandemia e enviou soldados às ruas da cidade de Ho Chi Minh e de outras províncias vizinhas para impor restrições à pandemia que exigem que as pessoas não saiam de suas casas. Além disso, desde o início da pandemia o país enfrenta dificuldades logísticas, principalmente com a alta do frete marítimo.
As bolsas de Chicago e Nova York não operaram nesta segunda-feira, 6 de setembro, em função do feriado do Dia do Trabalho. Não serão reportados também os dois boletins tradicionais de segunda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) o de embarques semanais e acompanhamento de safras.
No Brasil, sem a referência de Nova York, o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida manteve a negociação por R$ 1.087,00 em Guaxupé/MG, Poços de Caldas/MG manteve por R$ 1.045,00, Patrocínio/MG por R$ 1.110,00, Araguarí/MG por R$ 1.090,00, Varginha/MG por R$ 1.110,00 e Franca/SP por R$ 1.120,00.
O tipo cereja descascado manteve a estabilidade por R$ 1.140,00 em Guaxupé/MG, Poços de Caldas/MG manteve por R$ 1.185,00, Patrocínio/MG por R$ 1.145,00, Varginha/MG por R$ 1.140,00, Campos Gerais/MG por R$ 1.152,00 e Patrocínio/MG por R$ 1.145,00.