Café: Atento ao clima no Brasil, Nova York encerra apenas com ajustes técnicos nesta 4ª feira
Depois de registrar baixas de mais de 500 pontos, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (28) apenas com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado de café continua preocupado com as chances de danos futuros de geadas às lavouras de café no Brasil.
Setembro/21 teve queda de 130 pontos, negociado por 200,45 cents/lbp, dezembro/21 teve baixa de 125 pontos, valendo 203,35 cents/lbp, março/22 teve queda de 115 pontos, negociado por 205,40 cents/lbp e maio/22 teve baixa de 110 pontos, valendo 206,10 cents/lbp.
As cotações iniciaram o dia com desvalorização mais expressiva, mas o mercado recuou na reta final do pregão. No Brasil, o setor cafeeiro está apreensivo com a aproximação de uma nova massa de ar frio, que pode favorecer a formação de geadas na próxima sexta-feira, dia 20, na Alta Mogiana, sul de Minas e também no Paraná - onde o frio deve ser ainda mais intenso.
"No entanto, resta saber se a geada no Brasil vai se materializar depois que a Paragon Global Markets disse que a frente fria que deve se mover para a região de Minas Gerais no Brasil neste fim de semana seria precedida por uma cobertura de nuvens, o que poderia evitar que as temperaturas caíssem abaixo de zero e reduzir o risco de desenvolvimento de geadas", comenta a publicação do site internacional Barchart.
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A ICE Futures na terça-feira aumentou as exigências de margem para futuros de café arábica novamente de US $ 7.500 para US $ 9.000 por contrato, o que provavelmente desestimulará as posições especulativas. "A ICE Futures na terça-feira aumentou as margens dos futuros do café arábica pela segunda vez, o que desencadeou uma longa pressão de liquidação nos futuros do arábica", afirma a publicação.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou com estabilidade. Setembro/21 teve alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1930, novembro/21 teve alta de US$ 3 por tonelada, cotado a US$ 1943, janeiro/22 teve alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1927 e março/22 registrou alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1919.
No Brasil, o mercado físico teve um pregão marcado pela estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,48% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1035,00 e Franca/SP teve alta de 2,80%, cotado a R$ 1.100,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.077,00, Patrocínio/MG por 1.105,00, Varginha/MG por R$ 1.120,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.077,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,46% em Poços de Caldas/MG, estabelecendo os preços por R$ 1.085,00, Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.130,00, Patrocínio/MG por R$ 1.155,00, Varginha/MG por R$ 1.170,00 e Campos Gerais/MG manteve a negociação por R$ 1.137,00.