Café: Nova York encerra com ajustes técnicos e oferta da Colômbia volta a sondar mercado
O mercado futuro do café arábica encerrou a sessão desta terça-feira (1º) com ajustes técnicos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações chegaram a subir, assim como outras commodities agrícolas, mas encerram o primeiro pregão de junho com desvalorização.
Julho/21 teve queda de 130 pontos, negociado por 161,05 cents/lbp, setembro/21 teve baixa de 125 pontos, negociado por 163,05 cents/lbp, dezembro/21 teve baixa de 120 pontos, valendo 165,80 cents/lbp e março/22 teve queda de 110 pontos, valendo 168,25 cents/lbp.
"Os preços do café continuam bem sustentados pela compra de fundos devido à preocupação com a safra de café do Brasil", destacou a análise do site internacional Barchart. Ainda de acordo com a publicação, a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, foram de 6,7 mm na semana passada, ou apenas 38% da média histórica.
A análise destaca ainda que os preços foram pressionados por novas informações da Colômbia, que há mais de um mês enfrenta sérios problemas nos embarques. "O presidente do grupo de cafeicultores da Colômbia (FNC) disse que cerca de 500 caminhões de café chegaram ao principal centro de embarque da Colômbia em Buenaventura", comenta.
Na última quarta-feira que as companhias de navegação suspenderam as encomendas de carregamentos de café, uma vez que protestos e bloqueios de estradas para os portos estão interrompendo as exportações de café. Desde o início dos protestos em 28 de abril, cerca de 600.000 sacas de café exportadas foram adiadas. Os protestos são contra o novo projeto de reforma tributária do governo colombiano anunciado no mês passado.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou o primeiro pregão do mês com valorização. Julho/21 teve alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1591, setembro/21 registrou valorização de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 1615, novembro/21 teve alta de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1631 e janeiro/22 teve valorização de US$ 22 por tonelada, valendo US$ 1642.
"Os preços do café conilon têm suporte de suprimentos menores de robusta do Vietnã depois que o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã informou no domingo que as exportações de café do Vietnã de janeiro a maio caíram -11,4%", acrescenta o Barchart.
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No Brasil, o mercado físico registrou variações mistas nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 duro teve queda de 1,85% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 900,00, Araguarí/MG teve baixa de 3,33%, negociado pior R$ 870,00, Campos Gerais/MG registrou queda de 0,55%, valendo R$ 909,00 e Poços de Caldas/MG teve alta de 0,58%, valendo R$ 870,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,55% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 955,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,55%, negociado por R$ 910,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 0,51%, negociado por R$ 969,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 935,00 e Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 975,00.