Café retoma negócios com valorização em NY e Londres: Analista mantém tendência de preços fortes
O mercado futuro do café arábica retomou as negociações pós feriado do Memorial Day nos EUA comemorado ontem com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 08h47 (horário de Brasília), julho/21 tinha alta de 310 pontos, valendo 165,45 cents/lbp, setembro/21 tinha alta de 305 pontos, negociado por 170,05 cents/lbp, dezembro/21 tinha alta 325 pontos, negociado por 170,25 cents/lbp e março/22 tinha alta de 315 pontos.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também abriu com valorização. Julho/21 registrava alta de US$ 25 por tonelada, valendo US$ 1608, setembro/21 tinha alta de US$ 26 por tonelada, negociado por US$ 1631, novembro/21 registrava alta de US$ 25 por tonelada, negociado por US$ 1645 e janeiro/22 tinha alta de US$ 24 por tonelada, negociado por US$ 1656.
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"Não houveram alterações nos fundamentos, que como temos repetido diariamente, continuam sólidos e apontando para preços em alta", destaca análise de Eduardo Carvalhaes. O setor cafeeiro segue acompanhando a quebra de safra do Brasil, baixo volume de chuva no maior produtor de café do mundo e também os problemas logísiticos registrados há mais de um mês na Colômbia.
Além disso, há ainda no mercado a expectativa de uma demanda mais aquecida no segundo semestre, conforme a vacinação contra a covid-19 avança em importantes países consumidores, como Estados Unidos e Inglaterra. Os fundamentos seguem sendo de alta para os preços do café, só na última semana o arábica avançou 9%. Sem saber os impactos do clima na safra 22, o produtor no entanto, participa com cautela do mercado.
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