Sem referência de Nova York, mercado físico de café tem dia tranquilo no Brasil
Sem as referências da Bolsa de Nova York e Londres, o mercado físico de café teve um dia de estabilidade nas principais praças produtoras do país. "O mercado, já está desnorteado com as bolsas operando normalmente. Em um dia como o de hoje, sem as duas principais bolsas, fica tudo calmo, mais parado no mercado físico", afirma Eduardo Carvalhaes. O analista destaca ainda que o " cambial está oscilando hoje com menos amplitude, contribuindo também para um dia mais calmo".
O tipo 6 bebida dura registrou alta de 0,58% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 865,00 e Campos Gerais/MG teve valorização de 0,33%, negociado por R$ 914,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 917,00, Patrocínio/MG por R$ 910,00, Varginha/MG por R$ 920,00 e Franca/SP também por R$ 920,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,56% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 905,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,31%, negociado por R$ 974,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 970,00, Patrocínio/MG por R$ 935,00 e Varginha/MG por R$ 975,00.
Os negócios serão retomados no mercado futuro nesta terça-feira (1º) em um momento em que o setor cafeeiro segue acompanhando a quebra de safra do Brasil, baixo volume de chuva no maior produtor de café do mundo e também os problemas logísiticos registrados há um mês na Colômbia.
Além disso, há ainda no mercado a expectativa de uma demanda mais aquecida no segundo semestre, conforme a vacinação contra a covid-19 avança em importantes países consumidores, como Estados Unidos e Inglaterra. Os fundamentos seguem sendo de alta para os preços do café, só na última semana o arábica avançou 9%. Sem saber os impactos do clima na safra 22, o produtor no entanto, participa com cautela do mercado.
+ Granizo atinge lavouras de milho, citrus e café: Safrinha no MS sofre os maiores impactos