Café: Mercado acompanha condição do BR e da Colômbia, com arábica subindo com ajustes técnicos
O mercado futuro do café arábica, após iniciar com valorização acima de 200 pontos, opera próximo da estabilidade para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 12h29 (horário de Brasília), julho/21 tinha alta de 5 pontos, negociado por 150,95 cents/lbp, setembro/21 tinha valorização de 15 pontos, negociado por 153,05 cents/lbp, dezembro/21 tinha alta de 15 pontos, valendo 155,65 cents/lbp e março/22 tinha alta de 10 pontos, valendo 157,90 cents/lbp.
As cotações do café arábica operam com estabilidade após um dia de corração. Ainda assim, analistas apontam que o cenário ainda é preços firmes para o café, considerando a incerteza da produção do Brasil e principalmente o cenário atual do cafeicultor colombiano, segundo maior produtor de arábica do mundo.
Os embarques de café na Colômbia, segundo maior produtor de café arábica do mundo, seguem comprometidos. Há quase um mês o país está tomado por uma onda de violência e, além dos bloqueios, parte da carga no Porto de Buenaventura foi saqueada nas últimas 24 horas.
Segundo uma nota oficial divulgada na última terça-feira (19) pela Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC), o setor cafeeiro pede com urgência o fim dos bloqueios e atos de vandalismo. "Hoje, quando o setor pode voltar a ser um ator fundamental na recuperação econômica, os bloqueios e o vandalismo são um obstáculo para esse fim e uma fonte de inquietação para os colombianos", afirma a publicação oficial.
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon segue operando com baixas técnicas. Julho/21 tinha queda de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1491, setembro/21 tinha baixa de US$ 12 por tonelada, negociado por US$ 1516, novembro/21 tinha queda de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1538 e janeiro/22 tinha baixa de US$ 89 por tonelada, valendo US$ 1548.