Café: Preocupado com oferta mundial, mercado abre em alta em Londres e Nova York
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quinta-feira (6) mantendo as variações de alta para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 09h14 (horário de Brasília), julho/21 tinha alta de 200 pontos, negociado por 151,80 cents/lbp, setembro/21 tinha alta de 200 pontos, negociado por 153,75 cents/lbp, dezembro/21 registrava valorização de 180 pontos, valendo 155,95 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon também abriu com valorização. Julho/21 tinha alta de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 1547, setembro/21 registrava alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1567, novembro/21 tinha alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1584 e janeiro/22 tinha alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1598.
Na última sessão, o mercado de café registrou uma explosão nos preços, com altas acima de 900 pontos para o arábica e ganhos acima de US$ 60 por tonelada no conilon. Segundo analistas, uma oferta mais restrita do Brasil, aumento de consumo e problemas na Colômbia deram suporte aos preços.
"A Olam prevê um déficit global de café em 2021/22 de -8,0 milhões de sacas, com a oferta de café arábica caindo para um déficit de -11,0 milhões de sacas, o maior em duas décadas", destacou a última análise do site internacional Barchart.
Segundo Haroldo Bonfá, as previsões climáticas mais recentes seguem preocupando o mercado cafeeiro. As chuvas retornaram nas principais áreas produtoras do país no final de novembro, mas desde então as precipitações ficam abaixo do ideal, acentuando o déficit hídrico e levantando preocupações não só para a safra a ser colhida, mas também na produção de 2022.
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