Café: NY começa pregão andando de lado, enquanto Londres abre com estabilidade
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (17) com leves altas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado anda de lado após encerrar o último pregão com altas acima dos 300 pontos.
Por volta das 09h02 (horário de Brasília), março/21 tinha alta de 30 pontos, valendo 124,65 cents/lbp, maio/21 subia 25 pontos, valendo 126,45 cents/lbp, julho/21 tinha alta de 25 pontos, valendo 128,35 cents/lbp e setembro/21 registrava valorização de 30 pontos, negociado por 130,15 cents/lbp.
Os preços voltaram a subir na última sessão, motivados por uma demanda mais aquecida de café. Desde o início da pandemia do Coronavírus, o cenário é incerto para a demanda da bebida, levando em consideração as medidas de combate ao vírus que fecharam cafeterias em importantes polos consumidores, como Europa e Estados Unidos.
Mercado segue atento à demanda de café
No último pregão, o site internacional Barchart destacou que os preços tiveram apoio na "desaceleração da pandemia nos Estados Unidos, o que pode impulsionar a demanda e o consumo de café, uma vez que uma flexibilização dos bloqueios permite que restaurantes e cafeterias reabram". É importante destacar que apesar deste cenário, analistas avaliam o ano de 2020 como positivo para o café, levando em consideração que o consumo doméstico deu suporte para uma demanda mais aquecida, sem grandes baixas para o consumo.
Na Bolsa de Londres, o café conilon começou o dia com estabilidade. Março/21 registrava baixa de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 1339, maio/21 tinha queda de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 1361, julho/21 tinha baixa de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 1375 e setembro/21 registrava baixa de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1389.