Café: Nova York registrar baixas técnicas para o arábica e Londres opera com leves altas
O mercado futuro do café arábica, que abriu o dia com estabilidade, passou a operar com quedas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Sem novidades no mercado, o setor cafeeiro segue acompanhando o desenvolvimento das lavouras brasileiras, em um momento em que o produtor também está mais cauteloso e fecha negócios de acordo com a necessidade de fazer "caixa".
Por volta das 11h51 (horário de Brasília), março/21 tinha queda de 115 pontos, valendo 121,80 cents/lbp, maio/21 tinha queda de 120 pontos, negociado por 123,85 cents/lbp, julho/21 tinha baixa de 115 pontos, negociado por 125,80 cents/lbp e setembro/21 tinha baixa de 120 pontos, valendo 127,60 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, a estimativa de quebra para a safra do Vietnã segue dando suporte para os preços, e o mercado futuro tem leves altas para o conilon. Março/21 tinha valorização de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1349, maio/21 tinha alta de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 1374, julho/21 subia US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1388 e setembro/21 registrava alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1402.
Café/Cepea: clima preocupa cafeicultores; mercado tem baixa liquidez
O cenário climático no fim de janeiro e neste início de fevereiro (baixo volume de chuvas e temperaturas elevadas) tem preocupado agentes em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, como Espírito Santo, algumas localidades da Mogiana (SP) e no Sul e Cerrado Mineiros. Isso porque as lavouras de arábica estão entrando na fase de enchimento dos grãos e as de robusta estão em pleno enchimento, e o clima predominantemente seco pode afetar a qualidade de peneira e o rendimento da safra 2021/22. Quanto ao mercado, as negociações do café arábica estão relativamente calmas, devido à forte retração vendedora. Para o robusta, ainda que parte dos agentes continue distante do mercado, altas pontuais têm permitido o fechamento de alguns negócios, especialmente para o tipo 7/8.