Café finaliza quinta-feira com altas em NY e no Brasil, enquanto conilon cai em Londres

Publicado em 21/01/2021 16:35 e atualizado em 21/01/2021 17:55

O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta quinta-feira (21) com altas para as principais referências na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 
 
 
Março/21 teve alta de 125 pontos, valendo 126,45 cents/lbp, maio/21 registrava valorização de 120 pontos, valendo 128,50 cents/lbp, julho/21 teve valorização de 120 pontos, negociado por 130,40 cents/lbp e setembro/21 teve alta de 115 pontos, negociado por 132,15 cents/lbp. 
 
 
"A Conab disse que a produção de café cairia porque os cafeeiros do Brasil estão na metade de menor produção de um ciclo bienal e que a chuva insuficiente em estágios-chave do desenvolvimento da lavoura está exacerbando o declínio na produção", destacou o site internacional Barchart. 

 

O primeiro levantamento da Companhia estima uma produção total, somados conilon e arábica, entre 43,8 milhões de sacas, indicando uma redução entre 30,5% e 21,4% em comparação com a safra 2020. 
 
"A despeito da redução da produção total, calcula-se uma produção recorde para a espécie conilon, se atingir o limite superior de 16,6 milhões de sacas de café beneficiado, com um incremento de 16% em relação a 2020. Pelo limite inferior, a previsão é de pouco mais de 14 milhões de sacas.
 

+ Chuvas do fim do ano recuperaram as lavouras para safra de 2022 de café, afirma Guy Carvalho

Para o arábica, que responde pelo maior volume nacional, a estimativa é de uma colheita entre 29,7 milhões e 32,9 milhões de sacas, o que representa uma queda de 32,4% e 39,1%, respectivamente, em comparação com a safra passada", afirma a Conab. 
 
Na Bolsa de Londres, o mercado conilon encerrou com desvalorização para as principais referências. Março/21 teve queda de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1323, maio/21 registrou queda de US$ 15 por tonelada, negociado por US$ 1335, julho/21 teve baixa de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1350 e setembro/21 finalizou com desvalorização de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1368.

+ Conab: Bienalidade negativa e problemas climáticos indicam redução da produção de café nacional
 
No Brasil, o mercado físico acompanhou Nova York e encerrou com valorização nas principais praças produtoras do país. 
 
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,54% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 660,00, Guaxupé/MG teve alta de 0,73%, negociado por R$ 687,00, Araguarí/MG registrou valorização de 1,52%, negociado por R$ 670,00, Varginha/MG teve alta de 1,49%, valendo R$ 680,00 e Campos Gerais/MG encerrou com valorização de 1,48%, estabelecendo o preço por R$ 687,00.
 
O tipo cereja descascado teve alta de 0,69% em Guaxupé/MG, valendo R$ 730,00, Poços de Caldas/MG, assim como Varginha/MG registrou valorização de 1,41%, valendo R$ 720,00. Campos Gerais/MG teve alta de 1,38%, estabelecendo os preços por R$ 737,00.

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Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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