Bolsa de NY: Café abre pregão com quedas técnicas e dólar pode pressionar a 6ª feira
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta sexta-feira (10) mantendo as movimentações técnicas da última sessão. A última sessão terminou com leves quedas após novas informações de comercialização da safra serem divulgadas.
Por volta das 09h16 (horário de Brasília), setembro/20 tinha queda de 60 pontos, valendo 98,15 cents/lbp, dezembro/20 teve queda de 55 pontos, negociado por 100,80 cents/lbp, março/21 tinha queda de 60 pontos, negociado por 102,95 cents/lbp e maio/21 tinha queda de 65 pontos, valendo 104,25 cents/lbp.
Também por volta deste horário, o dólar registrava alta de 0,44% e era cotado por R$ 5,387 na venda. Seguindo os fundamentos do mercado, o dólar valorizado tende a pressionar os preços na Bolsa de Nova York. Em contrapartida, o dólar em alta pode favorecer as exportações. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
"O dólar subia ante o real nos primeiros negócios desta sexta-feira, refletindo dia mais arisco nos mercados externos em meio a renovadas preocupações sobre efeitos econômicos do coronavírus diante de um salto de novos casos nos Estados Unidos", afirmou a agência Reuters.
Mercado Interno - Última sessão
No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e encerrou o pregão com pequenas baixas nas principais regiões produtoras.
O tipo 6 duro teve queda de 0,97%, valendo R$ 513,00. Poços de Caldas/MG registrou baixa de 0,99%, negociado por R$ 500,00. Patrocínio/MG teve queda de 1,94%, valendo R$ 505,00. Varginha/MG encerrou com baixa de 0,94%, negociado por R$ 525,00. Em Franca/SP, a desvalorização de 0,96%, negociado por R$ 515,00.
O tipo cereja descascado teve baixa de 0,86% em Guaxupé/MG, valendo R$ 577,00, Patrocínio/MG teve baixa de 1,77%, negociado por R$ 555,00, Varginha/MG teve queda de 1,64%, valendo R$ 600,00. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 605,00, assim como Campos Gerais/MG que manteve o valor de R$ 586,00.