Café: Bolsa de NY inicia a 6ª feira com leves baixas
Após encerrar a sessão do dia anterior com altas de até 265 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US), as cotações futuras do café arábica começou a sexta-feira (1) com quedas técnicas.
Por volta das 8h30 (horário de Brasília) o contrato com vencimento em dezembro/19 registrava queda de 70 pontos e era negociado a 101,25 cents/lbp, março/20 registrava queda de 60 pontos, sendo negociado 104,85 cents/lbp. Maio/20 tinha baixa de 60 pontos, sendo negociado a 106,95 cents/lbp e julho/20 registrava queda de 55 pontos e era negociado a 108,95 cents/lbp.
Apesar dos números expressivos registrados na quinta-feira (30), o analista de mercado Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, acredita que não há um motivo específico para as altas, mas destaca que o cefeicultor brasileiro está resistindo em vender nos preços atuais do mercado.
"Não tem uma razão principal. Existe de um lado uma resistência muito grande do cafeicultor brasileiro em vender nas bases atuais. Primeiro, porque a safra é de ciclo baixo e os preços são considerados muito ruins", afirma. Segundo o analista, há no mercado a sensação de que até os cafeicultores mais eficientes e mecanizados não estão vendo retorno com os valores praticados pelo mercado.
Mercado Interno
As altas na Bolsa de Nova York também influenciam nos preços do mercado no Brasil. "Se a alta se mantiver, os Areços em reais vão subir também. Pode ser que o mercado se movimente um pouco. Hoje mesmo os preços melhoraram aqui no físico, só que não o suficiente para elevar o volume de negócios", afirma o analista.
O tipo 6 duro registrou alta nas principais praças do país. O maior valor negociado foi em Guaxupé/MG, com variação de 2,33% e preço por R$ 440,00. Poços de Caldas/MG registrou a maior elevação, com 2,41% e preço por R$ 425,00. Em Espírito Santo do Pinhal a elevação foi de 2,38% com preço por R$ 430,00. Franca/SP teve alta de 1,16% e finalizou o dia por R$ 435,00.