Café: Mercado em NY busca recuperação, mas esbarra na falta de novidades
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam curtas oscilações nesta tarde de segunda-feira (25). O mercado oscila dos dois lados da tabela e já chegou a estender ganhos com operadores ainda repercutindo as oscilações do dólar.
Às 14h44 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com queda de 5 pontos, a 96,40 cents/lb. Já o maio/19 registrava recuo de 30 pontos, a 99,70 cents/lb e o julho/19 anotava 102,40 cents/lb com desvalorização de 25 pontos.
Depois de quedas seguidas nos últimos dias, acompanhando as informações de chuvas sobre a maior parte do cinturão produtivo do Brasil, o mercado do arábica testou reação na ICE na última sexta-feira (22) e esse movimento foi estendido pela manhã.
Além disso, o mercado também acompanha atentamente as oscilações do dólar ante o real. Às 12h39, o dólar comercial recuava 0,06%, cotado a R$ 3,739 na venda. A moeda mais baixa tende a desencorajar as exportações das commodities.
"Lá fora há um cenário um pouco mais otimista pela decisão do Trump de adiar o início da cobrança de mais impostos sobre a China. Além disso, ele mencionou que as negociações estão em estágio avançado, e o mercado compra a ideia de que algo positivo pode sair daí", disse para a Reuters o economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano.
Do lado fundamental, não há novidades no mercado. A única, que motivou as quedas na semana passada, é de que as chuvas retornaram nos últimos dias para importantes áreas do cinturão produtivo do país depois de quase um mês sem precipitações e altas temperaturas durante janeiro.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 399,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP), a saca do tipo estava em R$ 400,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 376,00.