CNC: Repasse de recursos do Funcafé a agentes soma R$ 1,2 bilhão

Publicado em 17/08/2018 14:02
Montante representa 24,2% do total de R$ 4,960 bilhões disponível para a safra 2018

O Conselho Nacional do Café (CNC) apurou junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que, até a manhã de hoje, o volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberado aos agentes financeiros, com data de referência de 14 de agosto, é de R$ 1,199 bilhão (clique na tabela abaixo), respondendo por 24,2% do total de R$ 4,960 bilhões aprovados para a safra cafeeira 2018.

Do montante recebido pelas instituições, R$ 400,9 milhões foram destinados para a linha de Estocagem; R$ 329,2 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 328,7 milhões para as linhas de Capital de Giro, sendo R$ 167,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 118 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 43,1 milhões para o setor de Solúvel; e R$ 140 milhões para Custeio.

"É fundamental que produtores e cooperativas de produção procurem seus agentes para solicitarem os recursos do Funcafé. Capitalizados, eles poderão melhor ordenar a safra ao longo dos 12 meses e mitigarem o efeito das especulações e oscilações do mercado, buscando sempre os melhores cenários de comercialização", explica o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

O Conselho comunica, ainda, que tão logo ocorram atualizações a respeito dos recursos do Funcafé, serão mantidos os comunicados em seus canais diretos de comunicação, nos balanços semanais e, posteriormente, nas redes sociais.

Fonte: CNC

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Café: Safra é mais rápida, mas rendimento no Brasil preocupa e cotações avançam
Sebrae Minas, Senai e Expocacer assinam parceria que beneficiará cafeicultores do Cerrado Mineiro
Confirmando volatilidade esperada, bolsas voltam a subir e arábica avança para 240 cents/lbp
Região do Cerrado Mineiro lança campanha inédita para proteger origem autêntica de seu café
Com safra andando bem no Brasil, café abre semana com estabilidade
Café tem semana de ajustes nos preços e pressão da safra brasileira derrubando preços