Café arábica continua com leves altas em NY na tarde desta 3ª
Na tarde desta terça-feira (12), o café arábica continua com leves altas na Bolsa de Nova York, estabelecidas em 65 pontos em todos os principais vencimentos.
Por volta das 11h56 (horário de Brasília), o contrato julho/18 estava cotado a 117,15 cents/lb. Setembro/18, por sua vez, a 119,85 cents/lb. Dezembro/18 era cotado a 123,40 cents/lb e março/19, mais distante, a 126,80 cents/lb.
O analista de mercado Marcus Magalhães, em seu programa "A Voz do Café", destacou que não há nenhum fator no radar climático que possa atrapalhar os trabalhos de colheita no Brasil. Do lado mercadológico, o dólar deve buscar um ponto de equilíbrio para os próximos dias.
Na Bolsa de Nova York, a tendência é que as cotações sigam lateralizadas até que haja algum fato novo para mexer com o mercado.
Mercado interno
A maior variação do dia anterior (11) para o café tipo 6 duro ocorreu em Araguari (MG), com alta de 4,35%, a R$480,00. Lajinha (MG) teve a queda mais expressiva, de -2,22%, a R$440,00.
>>>Confira mais cotações de café
IBGE eleva estimativa para safra de café do Brasil a recorde de 57,1 mi sacas
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil deverá produzir um recorde de 57,1 milhões de sacas de café na safra deste ano, projetou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que elevou sua estimativa em 3,2 por cento frente o esperado no mês passado.
A revisão para cima ocorre em plena fase inicial da colheita e se segue a uma estimativa de produção recorde também feita pela Companhia Nacional de Abastecimento no mês passado.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e registrou colheita de pouco mais de 46 milhões de sacas em 2017, em um ano marcado pela bienalidade negativa do arábica.
Conforme o IBGE, a produção da variedade arábica neste ano deve alcançar 43,4 milhões de sacas, alta de 2,9 por cento frente o considerado anteriormente. No ano passado, o volume foi de cerca de 35 milhões de sacas, segundo o instituto.
Para o conilon, também chamado de robusta, o IBGE projeta uma safra de 13,7 milhões de sacas, aumento de 4,1 por cento em relação ao mês anterior. Em 2017, a produção foi de aproximadamente 11 milhões de sacas.
Conforme o IBGE, a Bahia registra forte recuperação na produção de conilon, essencial para o "blend" com o arábica e para a indústria de café solúvel.
"Juntamente com a recuperação da produção do Espírito Santo (+38,3 por cento), após dois anos de seca, e as boas safras de Rondônia, espera-se em 2018 a maior produção de café conilon da série histórica do IBGE", destacou o instituto, acrescentando que esses três Estados devem responder por 95,8 por cento da produção nacional em 2018.
(Por José Roberto Gomes)