Café: arábica inicia 4ª com quedas de 30 a 40 pts em NY

Publicado em 06/06/2018 09:25

Na manhã desta quarta-feira (06), o café arábica inicia sessão na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) com leves quedas, de 30 a 40 pontos, nos principais vencimentos.

Por volta das 09h22 (horário de Brasília), julho/18 tinha queda de 30 pontos, a 119,15 cents/lb. Para setembro/18, a queda também era de 30 pontos, a 121,45 cents/lb, assim como dezembro/18, a 125,00 cents/lb. Março/19, mais distante, tinha queda de 40 pontos, a 128,45 cents/lb.

Hoje, o analista de mercado Marcus Magalhães, em seu programa diário "A Voz do Café", destacou que os grandes investidores estão "de cabelo em pé" com o dólar, que fechou próximo dos R$3,81 na sessão de ontem em função da possibilidade de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e uma insegurança política no Brasil.

Ele visualiza que esse é um ano positivo para os preços de café e que, mais adiante, eles tendem a ser remuneradores, recomendando os produtores a vender no canal de alta do mercado global. "Temos que participar do mercado, doa a quem doer", destaca Magalhães.

Para ele, apesar da variação cambial, as Bolsas não desenham uma curva de baixa e validam seus espaços de trabalho ao longo das sessões.

Mercado interno

Por volta das 9h22, o café arábica tipo 6 duro tinha sua maior movimentação em Araguari, com alta de 2,17%, a R$470,00. A queda mais expressiva era registrada no Oeste da Bahia, de -1,67%, a R$442,50.

>>>Confira mais cotações de café

Por: Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Café: Safra é mais rápida, mas rendimento no Brasil preocupa e cotações avançam
Sebrae Minas, Senai e Expocacer assinam parceria que beneficiará cafeicultores do Cerrado Mineiro
Confirmando volatilidade esperada, bolsas voltam a subir e arábica avança para 240 cents/lbp
Região do Cerrado Mineiro lança campanha inédita para proteger origem autêntica de seu café
Com safra andando bem no Brasil, café abre semana com estabilidade
Café tem semana de ajustes nos preços e pressão da safra brasileira derrubando preços