Pesquisador detalha a evolução da cafeicultura irrigada nos últimos anos
“A historia do simpósio está associada às pesquisas do núcleo de Cafeicultura Irrigada”, garante o professor Dr. Everardo Mantovani, da Universidade Federal de Viçosa, que traçou na Fenicafé um panorama da irrigação na Cultura do café.
A consolidação do sistema de irrigação aconteceu nos anos 90. “Há 20 anos quando começou esse simpósio as dúvidas eram outras e a tecnologia avançou muito. Os sistemas foram implantados em várias regiões do país, com vistas na produção e na qualidade do café”.
A ideia era produzir sem a dependência das chuvas. “A água demais ou de menos trazem problemas. É necessário um equilíbrio e a irrigação nos permite isso”, informa.
Juntamente com a evolução da tecnologia, também pode se comemorar a evolução na forma de produção e da implantação dos sistemas. No entanto o tema proposto pela Fenicafé 2018: É Tempo de Irrigar com Consciência. “Nossos sistemas de irrigação estão entre os maiores e melhores do mundo, podendo contar com suporte técnico capacitado”.
A cafeicultura Irrigada sobrepõe uma série de mudanças, se comparado aos sistemas de sequeiro. Tem um custo maior, mas por outro lado permite expandir uma série de parâmetros. Um deles é conseguir a adubação logo após a colheita, que só e possível com o sistema de irrigação.
Fenicafé - A Feira reúne especialistas, estudantes e produtores de café em um mesmo espaço. É uma grande oportunidade para discussão de aspectos relevantes da cafeicultura irrigada e tem contribuído para o crescente cultivo dessa modalidade no Brasil.
Promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA), a Fenicafé é dividida em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, a Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada. O evento acontece até quinta-feira(15), no Pica Pau Country Club em Araguari, no Triangulo Mineiro.