Café: Após alta pela manhã, cotações do arábica voltam a cair nesta tarde de 6ª na Bolsa de Nova York
Após alta pela manhã, as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a cair nesta tarde de sexta-feira (12). O mercado tem pressão do otimismo com as condições de produção na safra 2018/19 do Brasil e oferta global agora passa por ajustes técnicos, já que os principais vencimentos se distanciam de US$ 1,30 por libra-peso.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o contrato março/18 estava cotado a 122,45 cents/lb com queda de 35 pontos, o maio/18 caía 35 pontos, a 124,90 cents/lb. Já o vencimento julho/18 trabalhava com queda de 25 pontos, negociado a 127,35 cents/lb, e o setembro/18 tinha desvalorização de 30 pontos, cotado a 129,70 cents/lb. Essa é a terceira baixa seguida.
As chuvas devem diminuir sobre o cinturão produtivo do Brasil nos próximos dias, mas o otimismo com as condições de produção da próxima safra são grandes no maior país produtor do grão. "Ideias de grande potencial de produção para o Brasil, Honduras e Vietnã repercutem e são os principais tópicos das conversas", disse em relatório o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
Além disso, segundo informações reportadas pelo site internacional Agrimoney, o Commerzbank aponta que a situação de abastecimento do café "parece agora ainda mais confortável. "Depois de a OIC ter mudado em novembro sua previsão de um déficit para um superávit [em 2016/17], e novamente revisar esse valor ligeiramente para cima, a situação da oferta agora parece ainda mais confortável", disse o Commerzbank.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 435,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) eram negociados a R$ 433,00 a saca. Os negócios no mercado interno seguem lentos, mas devem voltar a ganhar ritmo nos próximos dias.