Brasil e Vietnã devem continuar liderando mercado global de café, diz Sette
Mesmo após o recuo nas exportações brasileiras em duas safras, o País deve continuar na topo do ranking dos produtores mais importantes do mundo, disse em entrevista por e-mail ao Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette. A crise hídrica no Espírito Santo, que prejudicou o café do tipo conilon em 2016/17, e os preços menos competitivos do Brasil em 2017/18 pressionaram as exportações do País, que caíram de 37 milhões de sacas em 2015 (recorde), para 34 milhões em 2016 e, segundo estimativas da Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), para algo entre 30 milhões e 31 milhões de sacas em 2017.
De acordo com Sette, na temporada 2016/17, a participação do Brasil na produção global foi de cerca de 35%. “Isso ficou em linha com a média de longo prazo, na medida em que o Brasil foi capaz de manter sua participação em um mercado crescente.” Desde meados de 1990, a produção global cresceu mais de 50% de cerca de 100 milhões de sacas para 157,4 milhões de sacas estimadas em 2016/17, conforme a OIC. Para este ano, a estimativa de alguns analistas é de que a safra somente do Brasil alcance o recorde de 60 milhões de sacas, sustentada pela recuperação do conilon e pela bienalidade positiva do arábica, mais cultivado no País.
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