Café: Após alta no início dos trabalhos, Bolsa de Nova York volta ao campo negativo nesta tarde de 6ª
Após alta pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a trabalhar no campo negativo. Essa já é a quinta sessão seguida de baixa. O mercado tem se acomodado tecnicamente depois de se aproximar do patamar de US$ 1,30 por libra-peso nos últimos dias e também acompanha as melhores condições climáticas nas lavouras do Brasil.
Por volta das 13h00 (horário de Brasília), os lotes com vencimento para dezembro/17 estavam cotados a 120,85 cents/lb com queda de 400 pontos – fechamento da sessão anterior, o março/18 caía 25 pontos, cotado a 122,65 cents/lb. Já o vencimento maio/18 operava com recuo de 15 pontos e estava sendo negociado a 125,00 cents/lb e o julho/18 perdia 15 pontos, cotado a 127,30 cents/lb.
Depois de muitas dúvidas sobre o abastecimento no mercado no próximo ano, o arábica passou a recuar em ajuste técnicos. Além disso, do lado fundamental, as recentes condições climáticas em Minas Gerais, maior estado produtor do grão no país, também dão pressão aos preços externos. A previsão segue de instabilidades nas áreas produtoras nos próximos dias.
Na véspera, o câmbio também exerceu impacto importante sobre os preços externos na ICE. O dólar comercial encerrou o dia cotada a R$ 3,2865 na venda com avanço de 1,73%. O maior avanço desde 18 de maio ano passado, segundo a Reuters. A moeda estrangeira mais valorizada ante o real tende a encorajar as exportações da commodity brasileira.
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 445,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 451,00 a saca. Os negócios no mercado interno voltaram a ficar lentos após ligeira melhora no fim do mês passado.