Café: Em ajustes e acompanhando safra brasileira, NY opera com alta próxima de 100 pts nesta tarde de 2ª
As dúvidas com a safra 2017/18 de café voltaram a repercutir no mercado internacional. O mercado do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) trabalha com alta próxima de 100 pontos nesta tarde de segunda-feira (27) e estende os ganhos dos últimos dias. As cotações têm suporte técnico, com atuação dos fundos no mercado, mas operadores acompanham o desenvolvimento da safra brasileira.
Por volta das 13h00 (horário de Brasília), os lotes com vencimento para dezembro/17 estavam cotados a 124,80 cents/lb com alta de 25 pontos, o março/18 subia 85 pontos, cotado a 128,40 cents/lb. Já o vencimento maio/18 operava com avanço de 80 pontos e estava sendo negociado a 130,65 cents/lb e o julho/18 subia 75 pontos, cotado a 132,90 cents/lb. Essa é a quarta alta seguida no mercado.
Informações de agências internacionais de notícias dão conta que o mercado do arábica tem suporte da atuação dos fundos, com ampla posição vendida. Porém, operadores continuam atentos ao desenvolvimento da safra 2017/18 do Brasil, maior produtor e exportador da commodity. Essa informação tende a dar pressão sobre os preços, uma vez que operadores encaram com otimismo o retorno das chuvas, mas já há dúvidas sobre a continuidade.
"Há uma abundância de chuvas neste momento, mas o tempo seco pode voltar em breve e vale salientar que há também relatos de árvores com potencial limitado em parte da América Central e algumas áreas da América do Sul", disse em relatório durante a semana o analista de mercado da Price Futures Group, Jack Scoville. As cotações do arábica passaram por ajustes técnicos durante a maior parte da semana passada depois de trabalharem abaixo do patamar de US$ 1,30/lb.
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 450,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 448,00 a saca. Os negócios no mercado brasileiro melhoraram nos últimos dias, mas principalmente, com os tipos mais fracos.