Café: Em ajustes, Bolsa de Nova York testa alta nesta tarde de 5ª após seis baixas seguidas
Em ajustes, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta tarde de quinta-feira (5) e se recuperam de parte das perdas recentes. Ainda assim, os dos primeiros vencimentos seguem mais próximos de US$ 1,25 por libra-peso. O mercado segue acompanhando a condição climática no cinturão produtivo brasileiro.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 125,55 cents/lb com alta de 40 pontos, o março/18 também subia 45 pontos, a 129,15 cents/lb. O vencimento maio/18 operava com alta de 40 pontos e estava sendo negociado a 131,50 cents/lb e o julho/18 tinha valorização de 40 pontos, cotado a 133,85 cents/lb.
Essa alta nas cotações da variedade seguem uma sequência de seis pregões seguidos no vermelho, que levaram os preços externos do grão para baixo de US$ 1,25/lb recentemente no vencimento referência. Com isso, ajustes técnicos passaram a ser registrados no terminal externo. Ainda assim, o clima no Brasil segue pesando sobre o mercado do lado fundamental.
"A chuva desempenha um papel importante na floração dos cafeeiros, o que determina o potencial de produção para a próxima safra 2018/19", disse o Commerzbank em nota de mercado. Alguns produtores esperam boas floradas após a chuva, enquanto outros dizem que elas não foram suficientes. Há lavouras que já receberam floradas precoces nas últimas semanas.
Mapas climáticos também já apontam que o tempo deve ficar mais aberto no cinturão produtivo de café do Brasil a partir desta sexta-feira (6) por pelo menos 10 dias. "Condições relativamente mais secas são previstas nos próximos 10 dias", afirmou o MDA Information Services à agência de notícias Reuters nesta quarta-feira.
No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 427,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 427,00 a saca. As praças de comercialização do Brasil têm baixa volume de negócios.