Café: Após ajustes pela manhã, Bolsa de Nova York volta a cair nesta 3ª com chuvas no Brasil

Publicado em 03/10/2017 12:30

Após alta em ajustes pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a recuar nesta tarde de terça-feira (3) e recuam mais de 100 pontos. Essa a quinta sessão seguida de baixa no mercado. O terminal externo segue acompanhando as chuvas no cinturão produtivo do Brasil, que na visão dos operadores devem beneficiar as lavouras para a safra 2018/19.

Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 126,00 cents/lb com queda de 120 pontos, o março/18 também caía 120 pontos, a 129,55 cents/lb. O vencimento maio/18 operava com baixa de 115 pontos e estava sendo negociado a 132,00 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 115 pontos, cotado a 134,25 cents/lb.

Na manhã desta terça-feira altas de cerca de 15 pontos eram registradas na Bolsa de Nova York. O movimento de ajustes é considerado natural depois de as cotações trabalharem do lado vermelho da tabela por quatro sessões. No entanto, o lado fundamental, com as chuvas no cinturão produtivo brasileiro, voltou a falar mais alto e a queda passou a ser vista. Os vencimentos mais próximos já estão abaixo de US$ 1,30 por libra-peso.

O mercado do arábica tem acompanhado de perto nos últimos dias a questão climática no Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. "Investidores continuam acompanhando as chuvas sobre as áreas produtoras de café do Brasil, acreditando em um bom desenvolvimento das lavouras para a próxima safra", disse em relatório na véspera o analista de mercado da Origem Corretora Anilton Machado.

Mapas climáticos apontam instabilidades sobre o cinturão produtivo de café nos próximos dias, com precipitações entre 15 e 30 milímetros entre Cerrado, Zona da Mata de Minas Gerais e o Centro e Sul do Espírito Santo. A partir de sexta-feira (6), o tempo volta a ficar seco em todas aas áreas produtoras da região Sudeste.

No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 435,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 433,00 a saca.  Poucos negócios são reportados nas praças de comercialização do Brasil.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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