Café: NY cai mais de 500 pts nesta tarde de 3ª com previsão de chuvas no Brasil no fim do mês
Em ajustes e acompanhando novas informações do clima, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) registram queda de mais de 500 pontos nesta tarde de terça-feira (19). Com isso, os principais vencimentos já operam abaixo de US$ 1,40 por libra-peso. As incertezas com a safra 2018/19 do Brasil vinham dando suporte ao mercado.
Por volta das 12h50 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 138,95 cents/lb com queda de 105 pontos (fechamento da sessão anterior), o dezembro/17 caía 520 pontos, a 135,15 cents/lb. O contrato março/18 também operava com recuo de 520 pontos e estava sendo negociado a 138,65 cents/lb e o maio/18 tinha baixa de 520 pontos, cotado a 140,95 cents/lb.
O mercado do arábica passa por ajustes técnicos depois de atingir máximas de cinco semanas nos últimos dias. Além disso, passou a repercutir mais no mercado na sessão desta terça as informações sobre previsão de chuvas no fim do mês em áreas produtoras do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo.
No Sul de Minas, as chuvas do dia 28 de setembro devem salvar parte da florada e dar suporte até a regularização. É possível, também, que ocorra uma segunda florada, de acordo com Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
Analistas internacionais estimaram nas últimas semanas que a safra do Brasil poderia ser recorde no próximo ano, mas diante das mudanças no clima já revisam suas previsões. "Em nossa opinião, a colheita de 60 milhões de sacas para o Brasil que deveria ser colhida no verão de 2018 agora não será mais possível", disse Shawn Hackett, presidente da Hackett Financial Advisors.
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No Brasil, por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 460,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 465,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 452,00 a saca. Poucos negócios são vistos nas praças de comercialização do país mesmo com o avanço dos preços.