Café: Bolsa de NY sobe mais de 200 pts nesta tarde de 3ª em apreensão com próxima safra do Brasil
Com suporte das dúvidas com a próxima safra do Brasil e petróleo, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) sobem mais de 200 pontos nesta tarde de terça-feira (12) e avançam acima do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. Essa é a quarta sessão seguida de alta e os lotes com vencimentos mais distante já estão em US$ 1,40/lb.
Por volta das 12h40 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 130,60 cents/lb (fechamento da sessão anterior), o dezembro/17 subia 245 pontos, a 134,30 cents/lb. O contrato março/18 operava com avanço de 245 pontos e estava sendo negociado a 137,80 cents/lb e o maio/18 tinha alta de 245 pontos, cotado a 140,15 cents/lb.
Agências internacionais reportaram na sessão de ontem que os operadores no mercado externo estão bastante atentos às condições das lavouras que vão produzir na safra 2018/19. "Os participantes monitoraram o clima no Brasil, que tem sido mais seco do que o normal no início de setembro", disse à agência de notícias Reuters Kenny Miller, da MDA Weather Services.
"Isso não vai ajudar o café a florescer. A safra recorde que deveríamos ter no próximo ano pode não ser tão grande como pensávamos", complementou o analista de mercado e sócio-gerente da NickJen Capital, em Nova York, Nick Gentile. Mapas climáticos apontam que o clima deve continuar quente e seco na maioria das áreas produtoras do Brasil nesta semana. Há somente chances de chuvas fracas no Norte do Espírito Santo e na Bahia, com a umidade que vem do mar.
O avanço do petróleo no mercado internacional também contribui para os ganhos no mercado, segundo agências de notícias financeiras. O barril trabalha com cerca de US$ 48.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira que a produção de café do Brasil neste ano deve totalizar 47,8 milhões de sacas de 60 kg entre as variedades arábica e conilon.
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No Brasil, por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 440,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 435,00 a saca. Poucos negócios são vistos nas praças de comercialização do país.