Café: Cotações do arábica voltam a cair nesta tarde de 2ª feira na Bolsa de Nova York
Após iniciarem a sessão desta segunda-feira (28) em alta, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda próxima de 50 pontos nesta tarde. O mercado se acomoda tecnicamente sem muitas novidades no dia para repercutir e apenas se ajustando diante das recentes volatilidades. Apesar da baixa, os principais vencimentos do grão no terminal externo seguem no patamar de US$ 1,30 por libra-peso.
Por volta das 12h40 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 130,20 cents/lb com alta de 350 pontos – fechamento da última sessão, o dezembro/17 caía 55 pontos, a 130,85 cents/lb. O contrato março/18 tinha recuo de 60 pontos e estava sendo negociado a 134,30 cents/lb e o maio/18 recuava 30 pontos e estava cotado a 136,90 cents/lb.
Após repercutir as chuvas no Brasil nas últimas semanas que, na visão dos operadores, podem beneficiar a safra 2018/19, os especuladores abandonaram posições antes do fim da semana passada e elevaram as cotações para patamares mais altos após mínimas de seis semanas serem vistas. O dólar mais fraco ante outras moedas também deu suporte aos preços do grão no mercado. As informações são de agências internacionais.
Nesta segunda, no entanto, o que se viu foi a continuidade da alta apenas no início dos trabalhos. O campo negativo logo voltou a dar o tom do mercado em um movimento de acomodação das cotações no patamar de US$ 1,30/lb. No acumulado da semana passada, os preços externos do café ficaram praticamente estáveis.
De acordo com o analista de mercado Rodrigo Costa, os operadores no terminal também estão atentos com a oferta brasileira. "É importante salientar, entretanto, que a percepção internacional não é a mesma com relação à disponibilidade brasileira, não apenas em função de muitos torradores já terem uma cobertura razoável nos seus livros, como também pelas ofertas de exportadores que não refletem o custo de reposição no país", disse em relatório.
No Brasil, por volta das 09h09, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 440,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 448,00 a saca. Os negócios no mercado interno continuam acontecendo lentamente.