Café: Bolsa de Nova York cai mais de 200 pts nesta tarde de 2ª feira em ajustes técnicos e pressão do câmbio
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda de mais de 200 pontos nesta tarde de quinta-feira (14) e se ajustam diante das altas recentes no mercado. Com essa baixa, o vencimento setembro/17 trabalha abaixo do patamar de US$ 1,40 por libra-peso. Além dos ajustes, o mercado recua ante a valorização do dólar ante o real, fator que impacta as exportações.
Por volta das 12h40 (horário de Brasília), o contrato setembro/17, referência de mercado, estava cotado a 137,55 cents/lb com queda de 275 pontos, o dezembro/17 caía 280 pontos, a 141,05 cents/lb. Já o contrato março/18 operava com recuo de 280 pontos e estava sendo negociado a 144,60 cents/lb e o maio/18 também perdia 280 pontos e estava cotado a 146,85 cents/lb.
O mercado passa por ajustes técnicos depois de chegar a operar acima de US$ 1,40/lb na véspera, mas também tem pressão do câmbio, fator que impacta diretamente as exportações da commodity. Por volta das 12h30, o dólar comercial avançava 0,07%, vendido a R$ 3,1765, depois de ir a R$ 3,2065 na máxima da sessão, com investidores cautelosos diante do anúncio da meta fiscal.
“As exportações brasileiras de julho totalizaram apenas 1,751,804 sacas, o menor nível desde fevereiro de 2004 e curiosamente os estoques no destino teimam em não cair – há um “atraso” na resposta, natural. O noticiário internacional tem transpirado os problemas com broca que acontecem no Brasil, uma conversa por ora ainda não digerida pelos agentes, os quais acreditam ser menos importante do que acompanhar o clima”, disse em relatório o analista de mercado Rodrigo Costa.
No Brasil, por volta das 08h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 480,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 480,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 473,00 a saca. Os negócios no mercado brasileiro ganharam um pouco mais de ritmo nos últimos dias, mas seguem lentos.