Café: Cotações do arábica na Bolsa de Nova York operam com leve alta nesta tarde de 6ª feira
O mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) opera com leve alta na sessão desta sexta-feira (4) após fechamento praticamente estável na véspera. As cotações avançam com operadores preocupados com a safra 2017/18 do Brasil, que está em plena colheita, e o abastecimento. Com essa nova alta, os principais vencimentos seguem próximos de US$ 1,40 por libra-peso.
Por volta das 12h14 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 registrava 140,55 cents/lb com alta de 35 pontos, o dezembro/17, referência de mercado, estava cotado a 144,05 cents/lb com avanço de 25 pontos. Já o vencimento março/18 subia 20 pontos, a 147,55 cents/lb, e o maio/18, mais distante, tinha valorização de 20 pontos e estava sendo negociado a 149,80 cents/lb.
Os operadores no terminal externo estão bastante atentos com a qualidade da safra 2017/18 de café nos últimos dias. São representativos os casos de broca em importantes regiões produtoras. "Os grãos estão menores e muitos lotes estão sendo rejeitados por compradores devido ao dano da broca além do limite de 5 por cento", disse um operador à Reuters.
À medida em que a colheita avança no Brasil, é possível ter um panorama melhor da safra. A consultoria Safras & Mercado divulgou nesta quinta que a colheita de café da safra 2017/18 do Brasil estava em 80% até dia 1º de agosto. Levando em conta a estimativa da consultoria de produção de 51,1 milhões de sacas de 60 kg, já foram colhidas 40,74 milhões de sacas.
"Produtores de arábica aumentam o tom de preocupação com a quebra de safra, baseado no avanço do beneficiamento e do alto percentual de perdas com a renda. A queixa é com a safra miúda, especialmente no Sul e Cerrado de Minas e no estado de São Paulo", afirma. A broca também ganha destaque negativo em algumas regiões", disse o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach.
No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 460,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 475,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 468,00 a saca. Negócios isolados são vistos nas praças de comercialização do país.